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Ciência e técnica faziam parte das produções culturais, espirituais, da sociedade. Hoje a ciência e a técnica são força produtiva. Estão diretamente vinculadas ao aumento do capital, não tem mais autonômica nenhuma. Essa estruturação social nos tornou seres carentes! O conhecimento multidisciplinar preenche o vazio. O capitalismo produz a carência, ele não quer preencher uma necessidade, quer criar necessidades ao infinito. Neste processo a comunicação é o grande vetor de transmissão massiva de uma doença comum à nossa sociedade: a ilusão e o consumo. O nosso tempo é a subjetividade.
O que considero muito engraçado na construção de nossa sociedade científica é que a promessa exige longo prazo. Entretanto, a ciência “moderna” faz promessas imediatistas, construindo em nossas mente um tempo no futuro perdido. Falta a compreensão de que o futuro é uma moeda de troca – exemplo, o nosso comportamento com o meio ambiente, a preservação, o cuidado com o meio que nos cerca, é uma troca importante para a manutenção da nossa odisséia terrestre.
Enfim, o tempo compreendido é o tempo que é imposto como a forma por excelência da vida. É o consumo de bens materiais, sem nenhum ideal de espírito. É a técnica e a ciência se desenvolve sem saber para aonde vão. Todas essas considerações atingem a nossa noção de liberdade e responsabilidade dentro da sociedade.
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Efraim Neto
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