Bem, não deve ser difícil fazer uma expedição sem um grupo de pessoas.
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Quando o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias,
Dom João III que coordenava tudo?
E enquanto aos jesuítas que ensinaram os índios a ler, escrever e também sobre religião. Quem ensinou os jesuítas? Porque eles ensinaram os índios?
Onde estão aqueles que erguerão as primeiras escolas em 1570? Porque em livros didáticos só mostram o nome daqueles que mandaram construir essas escolas?
Muitas perguntas, poucas respostas. Porque tem que ser assim?
Uma revolução, uma guerra, uma revolta.
À Dom Pedro coube cravar em nossa terra o marco da independência. Coube a ele abrir as comportas?
Por que cabe aos líderes exercerem marcos de um ato histórico e não aqueles que lutaram para que houvesse um marco?
Quem lutou pela República contra os pobres na Guerra dos Canudos?
Quem ganhou dos pobres? Os líderes da República que não foram.
E enquanto aos perdedores?
Será que Antônio Conselheiro foi o único que derramou lágrimas no chão quando perdeu a guerra?
Quem foi o responsável por trazer os imigrantes japoneses ao Brasil?
Foram os líderes do governo do Brasil e do Japão que ficaram responsáveis por trazê-los ou foi à tripulação de um navio?
E quais foram os construtores que ergueram o Cristo Redentor?
Porque nunca ouvimos falar deles?
E o que o futuro pode nos trazer? Será que nunca descobriremos a verdade desses fatos?
Isso só o tempo pode nos dizer. Espero que algum dia possamos contar nossas histórias do jeito em que elas realmente aconteceram.
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Cada história conta um fato diferente e cada fato vai se acumulando como água na represa.
Um fato histórico nunca tem um só personagem.
Grandes farsas, grandes fatos.
Grandes fatos, grandes farsas.
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