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Rio que possui gigantescas árvores em suas margens
Tão grandes que são capazes de levar sentimentos ao céu
Ao mesmo tempo consegue ser um lugar tão radiante quanto o sol,
Não por sua beleza, mas por suas cores.
Um rio tão misterioso quanto o mundo,
Como pode existir algo tão reluzente?
Ao passar as quatro estações, o rio transborda quatro cores.
Na primeira estação, o inverno, as folhas das árvores parecem gritar
Ociosas folhas congeladas na beira de um rio, que esbanja de uma quietude que ecoa nas profundezas
O único som que vem à memória é da água fluindo pelas veias da floresta, aquietando o seu coração.
Na segunda estação, a primavera, as folhas voltam a crescer radiantes
Fazendo do rio um caminho alegre e harmonioso
Para aqueles que vêem a imagem refletida da beleza que a natureza pode nos dar.
Na terceira estação, no verão, o sol é tão forte e brilhando
Que ao passar pelo rio deixa suas águas tão límpidas e puras
Que somos capazes de ver pequenos peixes no rio nadando livremente.
Mas de todas as estações, a mais bonita é a quarta, o outono,
As folhas estão perdendo sua energia,
Deixando as belas folhas que antes eram verdes se transformarem em folhas vermelhas,
Vermelhas como o amor que as folhas têm pela natureza
E são essas folhas vermelhas, ao perderem suas vidas e caírem no rio
O transformam em um rio vermelho,
Fazendo com que a floresta inteira saiba, ao passar o rio, o amor que essas belas folhas têm com o rio
E esse vermelho ao passar essa mensagem,
Transforma-se no Rio Akai, o rio que transborda em cores.
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Yan Paiva Campos
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