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Reflexões sobre a Teoria de Gênero em Relações Internacionais Printable Version PRINTABLE VERSION
by Luciana Brasil, Brazil Aug 29, 2008
Human Rights , Peace & Conflict   Opinions

  


A idéia de que a verdade não pode ser discursada por todos, é uma forma de exclusão. Vista dessa forma, a verdade nada mais é do que um dado pronto, e não conhecimento.

A proposta de Foucault de desvincular os discursos dessas premissas socialmente construídas sobre a verdade, não é uma teoria, mas um instrumento de mudança que poderá trazer a emancipação das mulheres. O discurso atual exerce uma grande pressão e coerção no mundo feminino. Ela não traz a paz.

Com paz eu quero dizer, à grosso modo, ausência de violência. Por que o discurso atual seria um ato de violência? Porque o que existe n mundo atual e a realidade vivida pelas mulheres é inferior a capacidade de mudança e realidade potencial.

A desconstrução do gênero é possível. Se a violência estrutural e física sofrida pelas mulheres não existisse, ou pelo menos fosse diferente do atual, a inclusão da mulher nas relações internacionais seria algo plausível. A violência de gênero é tanto latente quanto manifesta. A mulher sofre tanto pela discriminação como pela violência física.

O que fica claro, é que existem dois conceitos que permeiam o estudo da teoria pós-positivista (onde está inserida a teoria de gênero). A primeira é que a realidade, a sociedade como ela é, as relações entre as esferas de poder, as simbologias, os valores, a moral, foram socialmente construídas. Daí a complexidade de estudar conceitos como o gênero, a paz e a verdade.

Um outro ponto, que eu considero de suma relevância, é que todas essas teorias e discursos são feitos para algo e para alguém. Isso torna o estudo de relações internacionais tendencioso e arbitrário na medida em que o conhecimento é ditado desta forma. No âmbito internacional, para dificultar ainda mais esses conceitos, entra a questão do poder e do domínio do conhecimento que está nas mãos do hegemón.





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Luciana Brasil


"Decifra-me ou te devoro"
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