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Identidade latino –americana? Printable Version PRINTABLE VERSION
by Diego do Nascimento Magalhaes, Brazil Aug 1, 2007
Culture , Human Rights , Peace & Conflict   Opinions

  

Identidade e integração
Identidade latino –americana?

Uma identidade latino-americana é difícil de ser esboçada.
Acredito que o primeiro passo é uma reflexão de identidade. Devemos ou não continuar insistindo com essa proposta de identidade como alavancador de integração? A minha resposta é NÃO.
A identidade ao mesmo tempo em que aproxima semelhantes, exclui e segrega os diferentes. É só olhar esses grupos de interesse (meio-ambiente, questão do negro etc)... O que ocorre é uma individualização e segregação da causa. Trata-se, de forma separada, os grandes temas não tendo convergência e uma simetria na complexidade do todo. È o que chamo de concessões sistêmicas. As lutas sociais individualizadas almejam concessões para os seus interesses específicos. Daí vos pergunto? Onde fica o todo? Como afirmara o filósofo Hegel, a soma das partes não necessariamente condiz com o todo.
Retomando a questão de identidade, acredito que seja um artifício fragmentador, para exemplificar, tomemos o caso da Europa que realizou sua integração por este viés, e encontrou brechas históricas para realizar tal fato.
O horror provocado pela guerra criou um clima propicio à cooperação e à integração. Porém, o que é ser europeu? Acredito que a identidade européia não foi estabelecida por características culturais e vínculos lingüísticos. A identidade é extremamente econômica, ou seja, aquelas nações que ofereciam algum tipo de capacidade econômica quer seja pelo mercado consumidor, potencial industrial ou simplesmente aproximação geográfica conseguiram as benesses da integração. Mas o que falar do Cazaquistão, que também é Europa...? Será que são europeus???? E a Turquia???? SÓ É EUROPEU QUEM PARTICIPA DA UNIÃO EUROPEIA... Sim, e a identidade? E os outros europeus ?
Depois dessas considerações me sinto mais a vontade para falar da América latina.
Conforme explicitado pela prof. de Direito de Integração Regional Ana Vasconcellos, é necessário estabelecer critérios para instituir o tipo de identidade que estamos falando.
A América Latina é um poço de complexidade, tanto no que se remete a questão cultural e lingüística, quanto nas relações materiais de produção.
O México participa do NAFTA e sinceramente não vejo vínculos de identidade cultural e história com os EUA e o Canadá, pelo que sei, no passado os norte-americanos apossaram –se de boa parte do território Mexicano. Na atualidade as aproximações são por dois vieses. Primeiro o México é um Estado TAMPÂO, ou seja, um Estado que de forma estratégica está apto a conter os fluxos migratórios para os EUA e Canadá, e segundo, a economia do México está totalmente subserviente as multinacionais americanas e canadenses, o que falta no México é dolarizar sua economia, por que o resto já fora realizado.
Então de que identidade estamos falando? A identidade econômica ?
A reflexão posterior deve-se a multifacetada cultura latino-americana, uma miscigenação incrível, encontrada em poucos continentes.
No que concerne aos aspectos culturais, devemos dividir a América Latina em blocos, A América Central, com inflluência cultural negra e indígena, a América Andina, com características fortes indígenas. A América do Sul subdivide se em três partes, o Brasil, a Argentina e o resto (pelo menos assim se verifica nas assimetrias econômicas e comercias encontradas no processo de integração). O Brasil possui uma característica cultural muito diferente dos outros países do sul, quer seja pela língua, pela musicalidade, pelas relações pessoais. A Argentina também possui características peculiares, afastando-se dos outros países no sentido cultural.
Conforme Eduardo Galeano em As veias abertas da América latina, existem algumas características comuns na América latina: 1° sempre esteve ligada a lógica da economia internacional, 2° foi e está sendo saqueada, exaurindo seus recursos naturais e humanos, 3° a riqueza da América latina gerou sua própria pobreza.
Retomando ao cerne da questão, de que tipo de identidade estamos falando?
O que vejo são meramente interesses econômicos das classes privilegiadas. Tal interesse sobrepõe a identidade.
Devemos superar essa idéia anacrônica de identidade. A identidade segrega, produz o diferente, em muitos casos, cria a xenofobia.
A única identidade possível é a de SER HUMANO, devemos nos identificar não pela raça, pela religião, pela política, mas sim pela humanidade.

Diego Magalhães é Bacharel em Relações Internacionais, especialista em Segurança Humana e Diplomacia Cidadã.
Diegomagalhaes13@yahoo.com.br





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Diego do Nascimento Magalhaes


The end of the old school paradigms:
Philosophical’s considerations.

Our perception about the nature of the things and the nature of the causes is extremely limited. Our cognition has been building along the history based on sequence of paradigms
and thoughts which, actually do not correspond with the reality.
Firstly is necessary distinguish perception and reality. The basic concept of perception is directly associated with our understanding about the things but it not meaning that our interpretations correspond with the reality. Therefore perception depend on many variables such as ideology, religion, social-time, moral-ethic, dogmas etc.
As the reality is built through of the perception, we can affirm that for the cognition of the human being the reality is flexible, stretchable such as perception. In this case reality never be reality because depend on the eye of the beholder. Therefore, according to these thoughts, reality and perception are brothers but not twins. They do not born at the same time. The reality was born with the Universe and the perception was born with the conscience of the human beings.

Advancing in the discussion we can identify in the historical process the principles of our cognition. The fundamental base of western thoughts was created in a succession of facts and ideas. Socrates with the dialectics of the dis-construction, Aristoteles who create the Aristotelian Logic (principles of affirmation and negation), Saint Augustin who inserted the Aristotelian Logic through the Catholic Church, Galileo Galilei with the refutation of the tower argument, Rene Descartes who developed the principles of rationalism and law of motion through the methodological rules, Isaac Newton with the methodology of inductivism developed the Law of Gravity (hypotheses to rules and derivation phenomena) and now a day’s Albert Einstein who created the Theory of Relativity which has had a huge impact in science knowledge.
It is difficult to measure exactly the contribution of each actor of the history. A lot of names who participate directly in the development of our thoughts was not mention in this article. Nevertheless, the aim of this article is discussing about paradigms of thoughts.
One of the basic definition of science is the seeking for the truth. Thus the history has proven that the truth is temporal. We have had a lot of historical examples of `absolute or universal truth` that were truth in the past but now a days is overcome. The idea of an earth-centered universe promulgated by Catholic Church was refuted by Copernic and Galilei that were accused as heretical view.
Henri Poincare showed that Newton’s equation about the stability of the solar system was wrong. According to Poicare Newton’s equation could not predict stability in a system of more than two bodies as well as the Laws of Gravity only works in the earth.
Recently the Quantum physics surpass the Classical physics which only describe an approximation of the sub-atomic world. The Quantum physics have been showing the dimensions of the microcosm as well as the principles of self-similarity which can be applied to study the motion of bodies in the universe.
This seeking for the truth that moves our knowledge does not meaning that we will find the truth. Nevertheless, this dialectical movement improving our understanding about the nature of the things and the causes.
New paradigms swerve the old ones thereby our understanding may have to change to following these new dimensions of thoughts . But how can we change our cognition which has been based on long term process of conditionality? How can we convert cognition in meta-cognition? How can we shift our methodological way of rationality?

Diego Magalhaes- Degree in International Affairs, specialized on Human Security and Citizen Diplomacy
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