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Contraídos o risório e o zigomático,
Explode em ti sonora gargalhada.
Do veneno do teu riso tão elástico
Minhas cordas também são contagiadas.
Tudo em ti é motivo de euforia
E até o vento faz-me cócegas passando.
De tudo rimos e na falsa alegria
O teu riso com o meu riso vai rimando.
Com o riso tu me enganas e eu te engano;
Se sofremos, damos bah! para a tristeza.
Riamos, que o riso encobre o dano.
Devemos rir, pois só o riso nos sobeja.
Serão bobos? vão dizer. Somos insanos!
E talvez rindo, a triste Morte não nos veja...
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Writer Profile
Remisson Aniceto
Nasci em Nova Era, pequena e aconchegante cidade do interior de Minas Gerais. Tão logo aprendi as primeiras palavras comecei a agrupá-las e percebi, encantado, que o efeito era muito bom. Escrevo, ainda que razoavelmente, desde os oito anos e minha preferência é pela poesia, mas me arrisco a emitir opiniões sobre diversos temas. Um dos assuntos que mais me interessam e para o qual recebo muitos pedidos é presevação ambiental. As críticas aos meus trabalhos, favoráveis ou não, serão sempre bem-vindas
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