by Basílio Zefanias Muhate | |
Published on: Jan 11, 2007 | |
Topic: | |
Type: Opinions | |
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I. Introdução A moeda e o crédito constituem importantes variáveis para a determinação do crescimento económico de Moçambique. É, portanto, importante analisar as estatísticas sobre estas variáveis e o comportamento tendencial da economia face as variações do crédito. Os agentes económicos necessitam de moeda para realizarem as suas operações e, por conseguinte, podem recorrer ao crédito para satisfazerem a sua demanda. O presente ensaio pretende ir buscar os conceitos teóricos sobre a economia monetária e procurar relacionar com a realidade Moçambicana oferecendo informação básica sobre o comportamento dos agregados monetários em Moçambique constituindo, desta forma, uma fonte literária adicional sobre a economia monetária em Moçambique. Este ensaio faz uma análise da moeda e do crédito em Moçambique no período de 1987 a 2001. Esta escolha deve-se ao facto de procurar-se fazer uma análise do mercado monetário em Moçambique num contexto que parte de um período de liberalização da economia e introdução de reformas económicas e vai até aos princípios do século XXI. Pretende-se ter uma visão sobre o sector monetário neste curto período e daí, tirarem-se algumas conclusões para análise futura. Foi apartir deste período que registou-se uma profunda alteração na estrutura do sector monetário em Moçambique pois o estado deixou de ser o único agente económico. II. Metodologia Este ensaio foi elaborado foi utilizada bibliografia ligada a área económica e monetária, publicações nacionais, boletins estatísticos do Banco de Moçambique. Foi usada a bibliografia recomendada na cadeira de economia Monetária. Especialistas ligados a área monetária e de crédito também forneceram alguns inputs para a elaboração deste trabalho. III. Revisão de literatura Apresentam-se de seguida alguns conceitos básicos sobre moeda e crédito, como forma de melhor compreensão do tema em análise. III.1. Moeda Não existe uma única definição de moeda e há falta de consenso, entre os economistas, na sua medição. Seguem-se algumas definições : Moeda – Stock de activos que pode ser prontamente usado nas transacções (Mankiw,N.G.,1998;112) Moeda - é um meio de pagamento ou meio de troca (Fisher,S. Et all;1998;348) Moeda – Tudo o que geralmente é aceite como forma de pagamento de bens e serviços ou para liquidação de dividas (Mohr,F., 2000;397) Moeda - é todo o activo ou medida que melhor efectua a previsão das variaveis que sabe-se antemão pela teoria economica possuirem uma relação com a moeda. A moeda tem as funções de meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor. Do ponto de vista estatístico podemos ter: - Moeda como passivo de um conjunto de instituições de intermediação financeira e das instituições emissoras - Moeda como activos com características monetárias (Abreu,S.R.,1996;3) Em Moçambique, os agregados monetários obedecem o método de agregação simples, o que significa que apenas temos M1 (moeda no sentido estrito, contituida por notas e moedas em circulação adicionadas aos depósitos a ordem) e M2 ( moeda no sentido lato, constituida por M1 adicionado dos depósitos a prazo ). III.2 . História da Moeda O actual formato da moeda é resultado de um longo processo de evolução que a moeda foi sofrendo. Antigamente, as sociedades não tinham nenhuma forma de moeda e efectuavam a troca directa de bens como meio de satisfação das suas necessidades. Anteriormente as pessoas usavam vários elementos (animais, alimentos, produtos, etc) como moeda. A moeda metalica apareceu em meados do ano 2000 a.c . A historia da moeda sugere que os humanos utilizavam diferentes bens como moeda ,isto com o advento da moeda-mercadoria. A diferença no bem usado como moeda ,está ligada localização geografica, nivel de desenvolvimento economico e motivações sócio-culturais. De início ,a moeda metalica não estava padronizada e nem possuia certificado, por isso, era necessário pesar e confirmar-se a autenticidade dos metais antes das transacções. Porém, o advento da cunhagem na Antiga Grécia constituiu a solução para esta limitação. De acordo com os anais da historia, na Antiga Roma foi implementado um modelo bimetalico, baseado no denario de prata e coexistia com o aureos. O ouro e a prata permaneceram como moeda durante muito tempo,embora outros metais fossem usados de forma marginal. Por volta do seculo XVII , usou-se cobre como moeda na Grécia. A Grécia detinha a maior mina de cobre e acredita-se que o uso do cobre como moeda esta ligado a oferta do cobre na Grécia. O papel –moeda começou a vigorar em finais do seculo XVIII. Teve numa primeira fase um caracter fiduciario que traduzia um certificado de papel que garantia o pagamento de uma quantia de ouro ou prata.Estes titulos eram emitidos pelo sector privado, no entanto ,com o tempo o governo passou a ser responmsavel pela sua emissão. Na segunda metade do seculo XIX,introduziu-se o padrão de ouro e de acordo com este modelo as moedas metalicas e notas fiduciarias eram convertiveis em ouro como moeda.A China assumiu um caracter particular nesta epoca .dado que permitiu a convertibilidade da sua moeda tanto em ouro e prata. Tambem foi adoptado o padrão cambio ouro ( uma infima mudança do padrão cambio ouro ) em que a moeda poderia ser convertida em moeda estrangeira segundo uma certa taxa , e esta por sua vez poderia ser convertida em ouro. A Primeira Guerra Mundial levou a uma suspensão da conversão das moedas em ouro ,assim,o padrão de ouro entrou em declínio.Apos, a guerra ,tentou-se regressar ao padrão de ouro, mas no entanto, a tentativa resultou em fracasso. Após a Segunda Guerra Mundial, em 1944, foram reogarnizados os acordos monetarios. O acordo de Bretton Woods foi aceite por larga maioria e traduzia um modelo de padrão cambio-ouro basedo nos E.U.A ,em que todas as moedas tinham um valor em dolar e que se podia converter em ouro.O acordo de bretton Woods rompeu –se em 1971 atraves de uma medida do presidente Norte-Americano Richard Nixon. III.3. Crédito Crédito- é uma actividade de intermediação que envolve os aforradores ( agentes com excesso de poupança e sem necessidade de investir ), instituições financeiras ( instituições de poupança e que concedem emprestimos ) e investidores ( pessoas que recorrem ao crédito para exercer uma determinada actividade ). Crédito- acto de uma instituição financeira conceder liquidez a um agente economico, para ser rembolsado num prazo determinado,acrescido de um valor adicional que corresponde a taxa de juro. ( abreu , S . R 1996:8 ) Procura de crédito – è todo o valor ou o crédito solicitado ao sistema Bancario,de acordo com as condições impostas pelas instituições bancarias num intervalo de tempo.Constituem parte da procura de crédito todos os pedidos que dão entradas nos bancos comerciais ,num dado período. Oferta de crédito - representa todo o valor concedido ou disponibilizado pelo sistema bancario aos agentes economicos. Esta é efectuada pelo banco central,bancos comerciais e outras instituições de crédito. Crédito à economia - Constitui o crédito concedido pelo Banco Central as instituições de crédito e que não é tomado em conta dentro dos agregados creditícios,dado que em condições normais, o saldo destas operações no sistema financeiro consolidado deveria resultar em zero.Este crédito aparece de forma agregada ,tanto do ponto de vista de saldo como do fluxo,de forma a melhorar e facilitar a programação economica. IV. Avaliação dos resultados da pesquisa Foi levado em consideração o período que vai de 1987 até ao ano 2001 devido aos aspectos sócio económicos e de política que influenciaram a função de crédito e da oferta de moeda de Moçambique. A interpretação dos indicadores e dados disponiveis traduz a conjuntura económica a que diz respeito, assim,o período em analise foi repartido em subperíodos. a ) 1987- 1992 1. Moeda A liberalização dea economia Moçambicana e a introdução do Programa de Reabilitação Económica influenciaram a evolução da oferta da moeda e a estrutura de crédito na economia neste período. A tabela 1(nos anexos) - oferta da moeda (em milhões de meticais ) mostra a composição e a variação das componentes. Os valores na tabela estão estimados milhões de dolares e concedidos pelos sistemas bancarios aos agentes economicos. Em 1997 o M2 ascendia 165.974 e estavam parcelados em 36.572,119.569 e 9833 para as Notas e Moedas em Circulação (NMC), Depositos a Ordem (DO) e Depositos a Prazo (DP) respectivamente.Estes valores foram crescendo ao longo do tempo e atingiram 1.129.244 em M2 e assim,tambem as NMC,os DO ,os DP tambem cresceram ,atingindo,257.506,766.349 e 105.389 respectivamente. Há um aspecto importante no que concerne aos depositos .De acordo com os dados ,os depositos apenas são feitos em moeda nacional,no entanto ,apartir,de 1989 ocorrem os primeiros depositos a ordem efectuados em moeda estrangeira e que começam em 30.753 e foram crescendo de forma continua,assim,atingiram 188.149 em 1999.Do outro lado, a moeda nacional tambem cresceu de forma continua apartir de 1987 com 119.569 e atingiu 578.200 em finais de 1992.A moeda do ponto de vista estrito (M1) ,cresceu de forma extraodinaria,começando com 156.141 em 1987 e atingindo cerca de 1.023.855 em 1999. 2. Crédito Sendo o crédito uma actividade de intermediação da moeda que é oferececida aos agentes economicos, é importante estudar as oscilações que ocorrem nos créditos internos que é por outro lado ,o crédito a economia. De acordo com a tabela 2 - crédito interno (em milões de meticais ), em 1987 o Banco central introduziu 170.241 a economia, no entanto ,154.369 traduzem recursos internos e 42870 são concessão do governo.No que concerne ao crédito interno,este teve uma expansão continua,de 213.111 em 1987 para 907.794 em 1992.Assim ,o crédito a economia teve um beneficio ,de cerca 898.311 .o crédito liquido ao governo em 1991 foi de -4875 devido as obrigações pagas superarem aos créditos de que se benefeciaram . No tocante ao crédito por finalidade,este subdivide-se em duas partes : A ) Meios circulantes que são para emprestimos com curto prazo de amortização com menos de um ano B ) Investimentos que são financiamentos com um prazo de vencimento de mais de 1 ano. Analisando a tabela3- Distribuição de Crédito por finalidade, notamos que a evoluçao do crédito destinado ao investimento foi de 15.20% em 1987 e atingiu 31.60% em 1990. E os créditos destinados aos meios circulantes, eram de 84.8% em 1987 foram decrescendo até 63.6% em 1990, tendo urn ligeiro crescimento no ano seguinte chegando a atingir 69.2%, decrescendo em 1992 para 64.4%. Podemos ver na tabela4 - Distribuição Sectorial do Crédito Liquido, que o sector Aigrícola foi neste período, o maior beneficiário do Crédito concedido pelo sistema financeiro, seguindo o sector Industrial, o sector de transportes, o sector do Comércio Intemo, o sector Externo, o Sector de Construçào e outros. Em 1987, apesar do sector agrícola ser o major beneficiário do crédito liquido, corn 49,7%, este baixou em 1992 para 35.1%. O contrário aconteceu corn os sectores da industria e do Comércio Interno, que em vez de baixarem, aumentaram a sua proporção no ano ao longo dos anos, isto é, de 1987 para 1992. b) 1992 - 1999 1. Moeda Foi neste período onde Se verificou a expansão da actividade económica, isso pelo fim da guerra fria. Verificou-se uma da Moeda como tambem da produra de Crédito, no que fez corn que aumentassem os investimentos no nosso país. Analisando a tabela4 - Oferta da Moeda (em milhões de Meticais) podemos ver que houve uma evolução do M2 (dinheiro e quase dinheiro), com 1.129.244 em 1992 para 11.784.684 em 1999. Em 1992 a M2 era composta por 257506 para NMC, 7.66.349 para DO e 105.389 para DP, enquanto que em 1999 a cornposiçäo de M2 subiu para 7.292.762, 4.132.964 e 2.317.755 para NMC, DOe DP respectivamente. Os DO, compostos por Moeda estrangeira e Moeda nacional, também tiveram um aumento progressivo ao longo dos anos, o que foi bom para a economia. Os DO em moeda nacional tinham uma quantia de 578.200 em 1992 e atingiram 4.132.964 em 1999. Em contrapartida, os DO em moeda estrangeira foram sempre menores do que os DO em moeda nacional, o que correspondia a 188.149 em 1992 e 3.159.798 em 1999. Tal como no 1º período, os DO continuaram a constituir a maior parte do M2. Há que considerar que em 1998 e em 1999, a M2 teve uma mudança no que se refere ao facto de os DP serem maiores do que as NMC, o que não Se verifica nos outros anos. Analisando em percentagem a Composição da Oferta da Moeda, na tabela 5, anexo1, podemos ver que 18,92% correspondem a NMC contra 19,50% a DP em 1998, e no ano seguinte (1999) temos 18,45% contra 19,67%. Pode-se ver ainda na mesma tabela que a M1 é mais predominante tanto neste perlodo como no período anterior (1987- 1992), por possuir activos liquidos da oferta monetária. 2. Crédito O Crédito a economia continua a ser a maior parte do total do crédito líquido. A tabela 6 mostra o comportamento do crédito Interno no período em análise. Podemos ver que o crédito interno continua a rescer, chegando a atingir 7.750.623 em 1997. Em 1993 e 1994, mais de 50% do crédito economia foi concedido em moeda estrangeira. Em 1999, 281% do crédito interno destinava-se a economia em contrapartida 181% destinava-se ao governo. A partir de 1992 começa a haver uma evolução positiva do crédito interno, que chegou a atingir 756,62 milhões de meticais em 1997, registando-se, de seguida, uma descida que atingiu 243,09 milhões de meticais em 1999. Enquanto isso o crédito liquido ao govemo decresce a partir de 1994 a 1996. Em 1997 o crédito subiu muito, de 11640,29 em 1996 para 35921,18 em 1997, no ano de 1998 continuou a descer e atingiu - 86728,21 em 1999. Podemor verificar os dado na tabela 7. O crédito a economia foi crescendo e nota-se no mesmo quadro que é o crédito em moeda estrangeira que tem superado em relação a moeda nacional. 2.1. Crédito liquido por sector/ Procura de Crédito por actividade Economica Para esta análise, tomei em consideraçäo as principais actividades económicas do nosso pais, dentre as quais encontramos: 1) Actividade agricola; 2) industrial; 3) comércio interno; 4) comércio externo; 5) construção; 6) transportes e comunicação; 7) e outros que tarde ou cedo se tornarão importantes A tabela 8 mostra que desde 1995 o sector industrial passou a se beneficiar mais do crédito em relaçao ao sector agricola, isso mostra que a Industria está a ser um dos sectores reconhecidos para o desenvolvimento. De 1993 a 1999, o crédito a Agricultura desceu de 26,7% para 19,9%, e o crédito ao comércio interno também desceu de 3,2% para 0,8%. Enquanto que a Industria e outros sectores cresceram. c) 1999 - 2001 Neste período iniciou-se urna nova etapa da gestão da politica monetária, isto é, verificou-se uma nova dinamica nas componentes em análise - Moeda e Crédito. O que influenciou as componentes pode ser, por exemplo, a entrada da ajuda externa para a reconstrução do país pós-cheias, o que consequentemente fez evoluir o M2, o aumento de emissões de blihetes de tesouro e o aumento do coeficiente de reservas obrigatórias. 1. Moeda O saldo da massa monetária em 1999 foi de 11,721.6 mdc, enquanto que em 2000 e 2001 tiveram um aumento de 4,994 e 5,035 mdc respectivamente. M2 teve uma forte descida a partir de Setembro de 2001, fazendo com que em Dezembro a sua expansão fosse inferior em 12.4% a que foi registada em 2000. O M2 de 2001 foi oposto ao M2 de 2000, onde a tendência expansionista se acentuou a partir de Setembro, passando de uma taxa de variação media mensal de 2,2% para 4,6% no ultimo trimestre do mesmo ano. O M2 teve uma expansão de 9.1% pelo aumento dos depósitos da moeda estrangeira que foi em 59,2% no ano 2000. Enquantp isso os DO tambem cresceram em 4,7% e as NMC cresceram em 11,5%. Com esta evoluçao, a proporçao M2 em Moeda estrangeira em 1999 era de 35% e aumentou para 42% em 2000 e aumentando ainda em Dezembro de 2001 para 45%. Podemos dizer que o aumento do peso dos depósitos em Moeda estrangeira no M2 deveu-se à taxa de câmbio. 2. Crédito Em 2000, 1.417 mdc do fluxo liquido do crédito à economia eram da componente da moeda estrangeira. Esta é a componente que mais cresceu neste ano, ao registar uma taxa de 48,3% enquanto que o saldo do crédito em Moeda nacional cresceu apenas 22,1% comparativamente a 1999. Cerca de 36% do aumento do crédito à economia em moeda estrangeira resulta da revalorizaçao dos valores concedidos em anos anteriores, pela alteraçao da taxa de câmbio. Deste modo a variaçao do saldo do crédito a economia em moeda estrangeira passaria para 28%, enquanto que o crédito total reduziria para 25%. Analisando o crédito a economia por sectores, no período em análise, podemos ver nos Gráficos l,2 e 3, no anexo 2 que em 1999 o sector mais beneficiado foi a Industria com 28%, e em 2000 foi o Comércio com 20%. V. Conclusão A abordagem do presente ensaio teve maior enfoque no lado da oferta de crédito em relação ao lado da procura, sem descurar da evolução da moeda ao longo do período em análise. A contextualização dos períodos relaciona-se com aspectos de ordem Sócio-económicos e políticos que caracterizam o país ao longo dos anos em estudo. Pode-se verificar da análise feita que há uma diminuição gradual do crédito ao sector agrícola em Moçambique, em deterimento da indústria e do comércio, devido a rentabilidade do sector. Com a liberalização, vieram as privatizações e o sector privado inclinou-se para as vertentes de maior rentabilidade económica. A massa monetãria teve uma tendencia crescente acompanhando os acontecimentos que foram surgindo no país dentre 1987a 2001. A partir de 1997 os depósitos começam a superar os créditos, o que faz com que a massa monetiria começe a decrescer. A Guerra que surgiu logo após a lndependencia fez com que o Governo fosse condutorda economia, em que era o provedor de todos os bens e serviços. Assim, o Governo tinha que garantir o bem estar, mesmo que a economia não produzisse, e isso levou muitas vezes a emissão rnonetária pelo Banco de Moçambique que era directamente controlado pelo estado. Basílio Zefanias Muhate Maputo, Novembro de 2003 VI. Bibliografia i) MISHKIN, Frederic S; Moedas, Bancos e Mercados financieros;5ª Edição. ii) RAY, Debjay; Development economics; Princeton; 1998. iii) FISHER, Stanley et all; Macroeconomia; 7ª Edição; Mc-Graw Hill; 1998. iv) MOHR, Philip et All; Economics for South African Students; 2nd edition; VS Publishers; South Africa; 2000. v) BANCO DE MOÇAMBIQUE; Relatório Anual do Banco de Moçambique; Dezembro de 1999. vi) BM; Boletim Estatístico nº2; Dezembro de 2000. vii) BM; Staff Papers. viii) Web site: http://www.bancomoc.mz « return. |